Francisco Rolo

Conheça os maiores sucessos de Gal Costa

A cantora brasileira Gal Costa, faleceu, esta manhã, em São Paulo, devido a complicações de saúde, mas a sua obra está imortalizada na história da música popular brasileira.

Considerada uma das maiores artistas brasileiras de todos os tempos, Gal Costa acabou por arrecadar vários prémios de extrema importância, quer a nível nacional, tendo ganho por quatro vezes o melhor álbum de música popular brasileira, em 2003, 2004, 2006 e 2007, quer a nível internacional, com a conquista do Grammy Latino em 2011 o mesmo prémio que José Cid ganhou em 2019.

A carreira de Gal Costa é longa, com um catálogo recheado de êxitos, e diversos momentos memoráveis na carreira. O Pop Up, podcast da Rádio Observador, reservou um episódio especial para falar sobre a vida de Gal Costa.

Confira três músicas que marcaram a carreira da artista.

Meu nome é Gal

Esta música dá título à sua biografia cinematográfica que vai estrear em 2023 e foi composta por Roberto e Erasmo Carlos a pedido do empresário da cantora. A faixa integra o primeiro disco a solo, em 1969

Brasil

Música composta por Cazuza, esta foi uma canção de protesto que foi interpretada pela cantora e teve um grande sucesso depois de ter sido a abertura da telenovela brasileira, Vale Tudo, em 1988.

Baby

Este foi o primeiro grande sucesso de Gal Costa, com uma música composta pelo incontornável Caetano Veloso

Pois é
“Uma alegria, um privilégio e uma honra” foi assim que António Zambujo se referiu a Gal Costa, numa entrevista ao observador, afirmando ter sido apanhado de surpresa pelo convite, feito pela cantora, para a produção de um dueto. 

É uma interpretação recente, originalmente produzida por Tom Jobim e Chico Buarque, que Gal Costa interpretou em 1978 no seu disco Água Viva. Em 2021 surgiu o convite surpreendente a António Zambujo.

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“Não falo portunhol”: Bolsonaro insulta jornalista português durante a campanha eleitoral

Durante a campanha para as recentes eleições do Brasil, alguns repórteres e jornalistas portugueses foram alvo de ataques verbais por parte do Presidente brasileiro.

“Não entendi o que você falou”, respondeu Bolsonaro a um jornalista da RTP, depois de este o ter questionado durante uma conferência de imprensa no último debate das eleições, dia 28 de outubro.

Porém, quando Pedro Sá Guerra repetiu a pergunta, Bolsonaro insultou o jornalista e os portugueses: “Se repetir, vou continuar a não entender. Não falo espanhol, nem portunhol”, refere o jornal Observador. 

O jornalista tinha como objetivo obter um comentário sobre a preocupação demonstrada por alguns líderes internacionais. 

Jair Bolsonaro, acabou por responder à pergunta do jornalista português, mesmo que de uma forma indireta, referindo que tem falado com o presidente norte-americano, Joe Biden, e com Vladimir Putin, presidente da Rússia. 

Uma situação idêntica aconteceu durante a cobertura da CNN Portugal após a vitória de Lula. Pedro Bello Moraes, jornalista português, estava em direto quando entrevistou apoiantes de Bolsonaro. Durante o momento, as pessoas ficaram exaltadas com a vitória do partido oposto e começaram a gritar: “O Lula deveria estar preso. Ele não poderia ter concorrido às eleições”. De seguida, as pessoas culparam o canal televisivo português, como responsável pela eleição do ex-presidente do Brasil. O repórter não conseguiu continuar com as entrevistas e foi obrigado a terminar o direto.

O sindicato dos jornalistas no Brasil, Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) reagiu aos ataques à imprensa portuguesa através de um comunicado partilhado nas redes sociais: “Ao vivo, o jornalista ouviu que a emissora era um “lixo” e mesmo esclarecendo que se tratava de uma emissora portuguesa, não foi poupado de xingamentos.”

“Infelizmente, o clima de ódio que tem marcado o Brasil nos últimos quatro anos não será dissipado tão depressa”, acrescentou o sindicato. 

Recorde-se que o atual presidente e Lula da Silva, o presidente eleito, travaram uma luta luta renhida na segunda volta das eleições brasileiras. Lula ganhou com 50,9% (mais de 60 milhões de votantes) e Bolsonaro 49,1% (mais de 58 milhões). 

Por: Margarida Duarte, Mateus Lino e Francisco Rolo

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Noruega vai avançar para o Fundo Amazónia

O Ministro do meio ambiente norueguês anunciou a retoma de ajuda ao Governo brasileiro para combate à desflorestação na Amazónia.

O ministro do ambiente norueguês, Espen Barth Eide, afirmou que retomará a ajuda financeira contra a desflorestação da Amazónia, na sequência da vitória do líder progressista, Lula da Silva, nas eleições do passado domingo no Brasil. Essa medida, recorde-se, tinha sido congelada pelo país escandinavo quando Jair Bolsonaro assumiu o poder.

Durante o mandato de Jair Bolsonaro, a desflorestação aumentou progressivamente, atingindo 13.235 quilómetros quadrados de devastação embora sem alcançar o valor mais altos de sempre, 29.059 quilómetros de devastação em 1995. Em campanha eleitoral, Lula da Silva prometeu conter a destruição da maior floresta tropical do planeta.

Juan Carlos Del Olmo, secretário-geral do Fundo Mundial para a Natureza, alertou que a Amazónia está à beira de uma situação catastrófica devido ao seu desmantelamento durante todos estes anos, não apenas pela destruição da biodiversidade e pela violação dos direitos indígenas mas, também, pelas áreas florestais primárias se terem tornado altos emissores de carbono o que prejudica, e muito, a atual situação do aquecimento global que vivemos nos dias hoje.

Em Portugal também surgiu reação por parte de João Gomes Cravinho, Ministro dos Negócios Estrangeiros, valorizou, também, a promessa de Lula da Silva e afirma que se trata de uma medida fundamental para combater as alterações climáticas e a perda da biodiversidade.

De relembrar, Luiz Inácio Lula da Silva venceu Jair Bolsonaro com 50,90% dos votos e tornou-se o primeiro Presidente da história democrática recente do Brasil a assumir o poder para cumprir um terceiro mandato depois de ter sido chefe de estado em 2003 e 2011.

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