IndieLisboa

IndieLisboa é prova de vitalidade do cinema português

O regresso do festival está marcado para 28 de abril e prolonga-se até 8 de maio. A programação da 19ª edição está fechada e conta com cerca de 250 filmes em exibição e a promessa da competição mais extensa de longas metragens da história do festival.

A direção anunciou que nas competições estarão várias produções exibidas e premiadas em festivais estrangeiros, nomeadamente com películas de Jorge Jácome e Pedro Neves Marques.

A competir para a secção de longas-metragens estão nove obras, “numa prova da vitalidade que se vive atualmente no cinema português”, segundo a organização.

Das obras escolhidas algumas são estreantes nesta secção, como “Super Natural” de Jorge Jácome, exibido e premiado em Berlim, “Água do Pastaza”, de Inês T. Alves, também exibido em Berlim, e “Rua dos Anjos”, de Renata Ferraz e Maria Roxo.

Aos estreantes juntam-se ainda os documentários “Atrás Dessas Paredes”, de Manuel Mozos, e “Viagem ao sol”, de Susana de Sousa Dias e Ansgar Schaefer, que parte de testemunhos de antigas crianças austríacas enviadas para Portugal depois da II Guerra Mundial.

Integram ainda na competição mais extensa de sempre do festival, “Via Norte”, de Paulo Carneiro, que já foi exibido, este mês, no festival Visions du Réel, na Suíça, “Mato Seco em Chamas”, de Adirley Queirós e Joana Pimenta, que foi premiado no festival Cinema du Réel, “Frágil”, de Pedro Henrique, e o “O Trio em Mi Bemol”, de Rita Azevedo Gomes, que se baseia numa peça de Éric Rohmer.

Tal como na competição de longas-metragens, a de curtas-metragens reúne um “misto de autores estabelecidos e novos cineastas”, segundo a organização. Nesta competição estarão obras como “Domy + Ailucha – Cenas Kets!, de Ico Costa, que foi premiado no Cinema du Réel, “By Flávio”, de Pedro Cabeleira, que estrou em Berlim e “Tornar-se um Homem na Idade Média”, de Pedro Neves Marques, galardoado no festival de cinema de Roterdão.

Fora da competição, mas em exibição nas sessões especiais destaca-se uma estreia dupla do realizador João Botelho, “O jovem Cunhal”, sobre o líder histórico do PCP, Álvaro Cunhal, e “Uma Coisa em Forma Assim”, sobre o escritor Alexandre O’Neill. Nesta secção, estarão ainda mais três filmes em exibição, “Sita – A Vida e o Tempo”, de Margarida Cardoso, “Lisboa cidade triste e alegre, de João Trabulo, “Um Nome para o que sou”, de Marta Pessoa e a estreia de “Sita – A Vida e o Tempo”, de Margarida Cardoso.

A sessão de abertura será concretizada por dois filmes: “Albufeira”, de António Macedo e “Zéfiro”, de 1993, de José Álvaro de Morais. A sessão de encerramento fica para “A viagem de Pedro”, uma antestreia nacional de Laís Bodanzky, que conta a história do regresso a Portugal do ex-imperador do Brasil, num drama de reflexão sobre a procura de um propósito.

O Festival decorrerá no cinema São Jorge, na Culturgest, na Cinemateca Portuguesa, no Cinema Ideal e na Biblioteca Palácio Galveias, retomando o calendário do festival pré-pandemia. Toda a programação pode ser consultada online. Os bilhetes estarão à venda na Ticketline e nas bilheterias físicas do festival a partir do dia 14.

Posted by Filipa Castelão in Factualidades, notícias, Temporada 2021/2022