Nas últimas duas semanas, Portugal tem sido afetado por depressões tropicais que têm deixado vestígios de destruição por todo o país.
A depressão tropical Babet foi a primeira tempestade a chegar juntamente com uma descida acentuada das temperaturas, dia 16 de outubro. Atingiu principalmente o norte do país, deixando rastos de destruição devido às chuvas e ventos fortes sentidos pela população.
A Proteção Civil e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) deixaram todos os concelhos de Portugal sob aviso laranja ou amarelo, sem saber que dia 19, iria haver um novo agravamento das condições metereológicas e a chegada de uma nova tempestade: Aline.
Um dos principais impactos da passagem indireta da Depressão #Ciarán 🌀🌬️ em Portugal continental será o vento forte de Oes-Sudoeste.
— Meteored | Tempo.pt (@MeteoredPT) October 31, 2023
Prevê-se rajadas até 80 km/h no litoral, em particular a norte do Cabo Carvoeiro ⚠️💨, e até 100 km/h nas terras altas do Norte e do Centro. pic.twitter.com/IPRrEpQBgI
Sem dar tréguas ou tempo de intervalo entre as tempestades, voltou a chuva e o vento fortes e novos alertas. Tempestades como estas têm como características transportarem com elas uma massa de ar de características tropicais: devido ao tempo quente e seco que se fez sentir nas semanas anteriores à chegada das tempestades, e à subida da temperatura do mar, essas massas vêm com um enorme conteúdo de vapor de água. Este, em contacto com o ar frio da atmosfera, provoca assim um elevado nível de precipitação.
O comboio de tempestades continua e, esta quinta feira, dia 2 de novembro, o IPMA emitiu um aviso vermelho para toda a costa norte e grande parte do centro dando vez à chegada do “ciclone-bomba”: a depressão Ciarán. São esperados vento, chuva forte, agitação marítima com ondas que poderão chegar aos 18 metros e queda de neve em algumas regiões do país, avisou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Esta será a depressão mais grave e profunda da temporada, e vai abater-se com mais gravidade sobre o Reino Unido e algumas partes da Europa, como França e Países Baixos.