Os bracarenses vão defrontar a equipa escocesa, Rangers Football Club, pelas 20 horas no Estádio Municipal de Braga.
Carvalhal respeita o Rangers, “uma grande equipa”, mas acredita nas “hipóteses de vencer” do Sporting de Braga, enfatizando a ideia de “uma noite à Braga”. A expressão significa, por um lado, um “grande apoio dos adeptos” e, por outro, da equipa, “dentro de campo, a fazer o seu papel e a dar o melhor individual e coletivamente”.
“Estamos muito felizes por viver estes momentos, estamos ansiosos por ir a jogo e disputá-lo, mas de forma positiva. Preparámo-nos bem para um adversário muito difícil, o Rangers eliminou o Borussia de Dortmund e o Estrela Vermelha, que foi primeiro no nosso grupo. Isso espelha bem as dificuldades que vamos ter”.
Carlos Carvalhal, treinador do Braga
Desvalorizando a ausência por lesão (rotura muscular na coxa esquerda) de Alfredo Morelos , melhor marcador do clube escocês, o técnico da equipa bracarense disse ter retirado boas ilações do jogo do passado domingo, com o Celtic. Para além dos pontos fortes do Rangers, confirmou “uma ou outra debilidade, porque todas as equipas do mundo as têm”.
“Isso não significa que espere facilidades, o Rangers vai criar-nos dificuldades, é uma equipa compacta, sólida, com um modelo de 4x2x3x1, com um avançado muito móvel, médios muito bons, uma defesa consistente, um guarda-redes muito experiente, uma equipa com virtudes, mas também com lacunas, que vamos tentar explorar ao máximo”.
Carlos Carvalhal, treinador do Braga
Segundo o treinador dos minhotos, jogar primeiro em casa pode dar uma “ligeira vantagem, 50,01 por cento de hipóteses”, mas “nada vai ficar decidido amanhã (quinta-feira)”, porque “são equipas muito equilibradas”.
As equipas vêm de resultados opostos, o Sporting de Braga venceu o Benfica (3-2), enquanto o Rangers perdeu o dérbi de Glasgow, o que significou ter visto a distância para o primeiro lugar aumentar para seis pontos.
“Conheço bem a mentalidade dos britânicos e eles não são muito de ficar a chorar sobre leite derramado, não têm a nossa dinâmica de imprensa e das redes sociais tão forte como aqui, que mexe mais com os jogadores. Que foi pesado [derrota com o Celtic] não tenho dúvidas, mas normalmente os britânicos reagem bem às adversidades, não estou a pensar que possamos tirar benefícios disso. Temos é que estar a ‘top’, com muita ambição de ganhar, vamos com tudo para ganhar”, disse.