Após uma grande derrota do CDS, que ao final de 47 anos perde a sua representação parlamentar, Francisco Rodrigues dos Santos assume responsabilidade pelos maus resultados e demite-se.
Declara que “achávamos que o país precisava de uma alternativa clara ao PS e esbater partidos populistas”, mas aceita que não foi uma estratégia de sucesso.
“O meu partido será sempre o CDS e procurei afirmar a voz de uma direita social cristã conservadora nos costumes”.
Francisco Rodrigues dos Santos
O líder centrista acrescentou que “deixei de ter condições para continuar a governar” o partido, pelo que “apresentei a minha demissão, assumindo a responsabilidade pela derrota.
Parabeniza António Costa pela vitória, e os portugueses que se dirigiram às urnas para efetivar as suas escolhas.
Apesar dos resultados negativos, agradece a todos os que investiram na campanha do partido, especialmente à Juventude Popular pelo seu esforço de mobilização e a todos os que votaram e reforçaram a confiança no partido.
Após um resultado negativo, que marca a história do partido, Rodrigues dos Santos afirma que não virará as costas ao partido, mas que não desempenhará a função de líder.
O ex-líder José Ribeiro e Castro lamenta o sucedido, mas defende que o “o partido está vivo”.