Pirotecnia, adeptos casuais e ciberataques estão entre as diversas preocupações das autoridades no desporto, tal como foi hoje assumido pelo responsável de segurança pública em Viseu.
Ricardo Conceição, responsável da Polícia de Segurança Pública (PSP), afirma que, semanalmente, é identificado um número crescente de adeptos envolvidos em ações relacionadas com pirotecnia, desacatos ou ciberataques. Aquele representante da autoridade alerta ainda para a necessidade de organizar “mecanismos de sancionamento das pessoas que têm esse tipo de conduta”. O responsável pela PSP divulgou que em competições europeias ocorreram “570 deflagrações de artigos pirotécnicos”, o que equivale a 74,7% dos 763 registos ao longo desta época, tornando necessário “alertar para o nível de perigosidade”, deste tipo de objetos.
Daniel Seabra, antropólogo da Universidade Fernando Pessoa, refletiu sobre o fenómeno “casuals”e afirmou que “o problema é o quadro de valores” no qual as pessoas que pertencem às claques de adeptos casuais estão integrados. Aquele especialista declara que estas pessoas “têm consciência de que aquilo é errado”, mas mesmo assim adotam esses comportamentos.
Ainda no mesmo congresso, um elemento do Serviço de Informações de Segurança (SIS) explicou a forma como os ciberterroristas atuam: entram nos computadores das pessoas que assistem os eventos desportivos online, aproveitando que estes permanecem ali durante todo o evento, e desenvolvem .