A série “The Crown” volta hoje à Netflix com uma temporada carregada dos escândalos que marcaram os anos 90 mas que, ainda hoje, ensombram a monarquia britânica.
Se até agora, Peter Morgan teve dificuldades em mostrar o que realmente acontecia dentro das paredes de Windsor, na 5ª temporada de The Crown pouco ou nada há a acrescentar a tudo o que se sabe sobre os dramas à volta daquele que, hoje, é o Rei do Reino Unido.
Na nova temporada da série que pretende retratar a vida da família real britânica, podemos contar com muitos dramas e incidentes reais que encheram páginas e páginas de jornais e revistas. Embora a Netflix não tenha revelado quais os escândalos que farão parte do enredo, os primeiros trailers já desvendaram, para além do novo elenco, um pouco do que se pode esperar.
Podemos, por exemplo, contar com um retrato do incêndio que, em 1992, assolou o Castelo de Windsor. Um incidente que obrigou a mudanças radicais na vida da rainha.
Também o famoso caso Camillagate, no qual foi divulgada a chamada telefónica de cariz sexual entre Carlos e Camilla e ainda o retrato do processo de divórcio do entre Lady Di e o então Principe de Gales.
Família Real desacreditada entre os mais novos.
O público mais jovem pouco ou nada sabe sobre os assombrosos anos 90 para a Casa Real e é, por isso, de esperar que, com a chegada da nova temporada da série da Netflix, as opiniões sobre a monarquia britânica tendam a piorar.
“Acho muito provável que estes episódios da Netflix sejam considerados um semidocumentário“, afirmou Pauline Maclaran, Professora do Centro de Estudos da Monarquia Moderna do Royal Holloway, da Universidade de Londres. “Nós já sabemos que a realeza é muito menos popular junto a essa geração.“
Pauline considera que os jovens que assistam aos novos episódios fiquem ainda mais incomodados com a monarquia britânica depois de assistirem ao retrato da atribulada relação de Carlos e Diana.
“Eles provavelmente perceberão Diana como vítima do tratamento que recebia de Charles“, diz a escritora especializada na realeza.
